O bairro onde eu moro é um bairro calmo, gigante mas calmo.
O bairro onde eu moro não tem ciganos nem chineses mas tem brancos morenos, brancos loiros, pretos e mulatos.
O bairro onde eu moro tem escolas onde estudam meninos brancos morenos, brancos loiros, pretos e mulatos
O bairro onde eu moro não tem vivendas nem barracas, tem apartamentos em predios com muitos andares. É um bairro da classe trabalhadora, sei-o pelo tipo de automoveis estacionados e porque o rendimento minimo não chega para pagar as rendas, e quem ganha mais nos negócios mais lucrativos compra casa noutro lado.
No bairro onde eu moro não há espaço para grandes festas nem grandes "barulheiras", as pessoas levantam-se cedo no dia seguinte e á meia noite a maioria já dorme. As pessoas do meu bairro têm calendários e horários diários semelhantes.
No bairro onde eu moro há pouca criminalidade ( pressuponho que haja.. já o dizia Durkheim.. mas ainda não a presenceei ... ah, sim, já vi grafitis) , as diferenças nas posses dos individuis são (pelo menos aparentemente) tão ténues que ninguém tem interesse em roubar ou destruir o património alheio , para além disso, todos têm algo a perder se investirem em semelhante actividade.. sim, aqui todas as pessoas pagam renda e condomínio, pressuponho que seja por isso que não se partem vidros propositadamente e que não cospurcam quer os espaços publicos quer os pri e semi-privados como as entradas dos prédios.
O bairro onde eu moro constitui um modelo de coexistencia que é o reflexo da convivencia e homogeneidade de classes e modos de vida publicos mais do que da heterogeneidade de raças , culturas e religiões na esfera privada. Neste bairro de modos de fazer cosmopolitas, citadinos e europeus fala-se português, usa-se o euro como moeda de troca e conduz-se pela direita , ao mesmo tempo que se come Muamba de Galinha, borchtch e bacalhau e se é católico, ortodoxo evangélico, animista ou cientista.
Neste bairro a convivencia é possivel pela homogeneidade comportamental e de respeito na esfera publica , e agradável porque permite antever uma possibilidade futura para a convivencia dos povos.
O bairro onde eu moro não tem ciganos nem chineses mas tem brancos morenos, brancos loiros, pretos e mulatos.
O bairro onde eu moro tem escolas onde estudam meninos brancos morenos, brancos loiros, pretos e mulatos
O bairro onde eu moro não tem vivendas nem barracas, tem apartamentos em predios com muitos andares. É um bairro da classe trabalhadora, sei-o pelo tipo de automoveis estacionados e porque o rendimento minimo não chega para pagar as rendas, e quem ganha mais nos negócios mais lucrativos compra casa noutro lado.
No bairro onde eu moro não há espaço para grandes festas nem grandes "barulheiras", as pessoas levantam-se cedo no dia seguinte e á meia noite a maioria já dorme. As pessoas do meu bairro têm calendários e horários diários semelhantes.
No bairro onde eu moro há pouca criminalidade ( pressuponho que haja.. já o dizia Durkheim.. mas ainda não a presenceei ... ah, sim, já vi grafitis) , as diferenças nas posses dos individuis são (pelo menos aparentemente) tão ténues que ninguém tem interesse em roubar ou destruir o património alheio , para além disso, todos têm algo a perder se investirem em semelhante actividade.. sim, aqui todas as pessoas pagam renda e condomínio, pressuponho que seja por isso que não se partem vidros propositadamente e que não cospurcam quer os espaços publicos quer os pri e semi-privados como as entradas dos prédios.
O bairro onde eu moro constitui um modelo de coexistencia que é o reflexo da convivencia e homogeneidade de classes e modos de vida publicos mais do que da heterogeneidade de raças , culturas e religiões na esfera privada. Neste bairro de modos de fazer cosmopolitas, citadinos e europeus fala-se português, usa-se o euro como moeda de troca e conduz-se pela direita , ao mesmo tempo que se come Muamba de Galinha, borchtch e bacalhau e se é católico, ortodoxo evangélico, animista ou cientista.
Neste bairro a convivencia é possivel pela homogeneidade comportamental e de respeito na esfera publica , e agradável porque permite antever uma possibilidade futura para a convivencia dos povos.
2 comentários:
Isso é óptimo!!mas é mesmo assim??:)
pelo menos é o que eu vejo.. talvez seja a excepção que confirma a regra lol
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