domingo, 3 de junho de 2007

Guerra fria

Em 2001 os Estados Unidos atingem o auge como potência militar e começam a colocar em causa o tratado anti- missil de 1973, na actualidade a instalação de um escudo anti-míssil com capacidade para parar ataques nucleares, na Polónia e de radares na República Checa terão despertado uma nova corrida ao armamento? Putin tomou medidas que, mesmo na guerra fria nenhum chefe de estado russo tinha adoptado, como por exemplo o ameaçar cortes de fornecimento de energia ao ocidente, o que parece contraditório, visto que povos aparentemente vivendo em tensão, mantêm relações comerciais potenciadoras de dependências mútuas. A capacidade ofensiva ao nível nuclear não é o fulcro da questão na actualidade, que parece apenas sofrer melhoramentos, o que se passa é que a capacidade de tornar um ataque nuclear de uma potência menor, quase que inofensivo, altera na totalidade os equilibrios geo-estratégicos existentes até ao momento. O mal estar e tensão foi evidente no encontro mantido entre Sócrates e Putin no Kremlin. Putin chega a dizer que o sistema anti-míssil norte americano transforma a Europa num barril de prova.
Voltámos à guerra fria ou ela nunca desapareceu?

1 comentário:

sapiens disse...

na minha modesta opinião a guerra fria é e continua a ser algo que sempre existio.. alguma coisa no fundo justifique o aparecimento da paradoxalmente antiga, mas ainda actual, James bond.. esteja ele ao serviço de sua majestade, ou ao serviço do tio sam pouco importa. existem montes de james bonds com as mais diversas nacionalidades que quando nao estão a boicotar o sistema do outro estão pelo menos a tentar compreende-lo para o poder dominar melhor. Faz parte do ser humano, não só a sua defesa imediata como a sua defesa estratégica. a espionagem é defesa estratégica, e, aparentemente esta nunca foi tão facil como nos dias de hoje, não só devido ás novas tecnologias como também á globalização que potencia os grandes fluxos de bens, pessoas e mercadorias entre fronteiras.