sábado, 19 de maio de 2007

Inclusão





“ Este pedido não tem nada de extraordinário... O que se passa é que nós que estamos de fora, queremos estar dentro , e queremos estar dentro das vossas regras. -- controlem-me! Não vêm que me estão a ignorar? ... O que é pedido é mais do mesmo. Vão desviar as crianças? Controlem-nos para que as crianças possam estar controladas. (...) é um pedido modesto, é só pedir, abram um bocadinho a moldura. Os que estão lá dentro têm direito a um privilégio que é um privilégio simbólico, não lhes dá nada, mas é simblolico, ninguém ganha, mas destrói os que estão de fora. O que se está a pedir é para manter mais e melhor a ordem social. O problema não é a diferença, é lidar com a diferença na moldura --- eu disse á minha criança que o que era real era o que estava dentro da moldura , agora vou perder autoridade porque ela vê que há mais.”


Gabriela Moita no colóquio temático sobre orientação sexual “LGBT: Cidadania plena para Tod@s” promovido pelo ministério do trabalho e da segurança social enquanto estrutura de missão do ano europeu da igualdade de oportunidade para todos – por uma sociedade justa : 17 de Maio de 2007

4 comentários:

Jorge Ramos disse...
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bela lugosi`s dead (F.JSAL) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
bela lugosi`s dead (F.JSAL) disse...

Parece-me que esse testemunho é um pouco contraditório...de alguém que desesperadamente quer fazer parte, quer estar dentro da moldura social, quando parece que os valores que possui e transmitiu excluiram eles próprios o alargamento dessa moldura. É uma mãe que conheceu uma nova sexualidade após uma relação heterossexual falhada?

sapiens disse...

A senhora está a falar em nome das posições de muitos homosexuais lol.. penso que não estará a falar de si mesma. de qualquer das formas não vejo contradição alguma.