Estudo do Banco de Portugal - Aumentar a idade da reforma rouba emprego aos mais jovens
A adopção de medidas que visam aumentar a idade legal da reforma dos trabalhadores, como aconteceu recentemente em Portugal, não tem um efeito garantidamente positivo nas contas públicas. Obrigar os trabalhadores a ficarem mais tempo no mercado leva-os a descontarem mais tempo para a Segurança Social e, por conseguinte, a receberem pensões de reforma durante menos anos.
Elisabete Miranda
elisabetemiranda@mediafin.p
in
http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=299140&ListComment=1&CpMsgId=480811
segue-se o comentário de um leitor:
jags
A lógica (fria) dos números
A lógica fria dos números é simples.
Quem tem 40 anos sabe que não deve vir receber nenhuma reforma ou receberá uma miséria, comparativamente ao que será o nível de vida daqui a 20-30 anos. Vejamos a lógica: Situação1: Manter um profissional Sénior em funções mais 5 anos c/ salário de 2.000Eur/mês e não dar emprego a um jovem em início de carreira c/ 1.000 Eur/mês: Receitas de impostos e contribuições - 1.100 Euros do Sénior e nada do Jovem (não tem emprego). Situação 2 : Mandar o Sénior para a reforma e empregar o Jovem: Receitas: +762 Eur incluindo os impostos do jovem e IRS do reformado. Despesas: 1300 Eur da reforma do Sénior. Saldo:538 Euros negativos. Ou seja Situação1 - Saldo positivo de 1.100 Euros, Situação 2 - Saldo negativo de 538 Euros. A diferença são mais de 1.600 Euros/mês. Estes valores são aproximados mas dão uma idéia do que é a lógica seguida. Corta-se as pernas da carreira da geração seguinte por conta de maior receita imediata. É crú mas é assim. Ou então, como já alguém disse: Vão para fora.
A adopção de medidas que visam aumentar a idade legal da reforma dos trabalhadores, como aconteceu recentemente em Portugal, não tem um efeito garantidamente positivo nas contas públicas. Obrigar os trabalhadores a ficarem mais tempo no mercado leva-os a descontarem mais tempo para a Segurança Social e, por conseguinte, a receberem pensões de reforma durante menos anos.
Elisabete Miranda
elisabetemiranda@mediafin.p
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http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&CpContentId=299140&ListComment=1&CpMsgId=480811
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jags
A lógica (fria) dos números
A lógica fria dos números é simples.
Quem tem 40 anos sabe que não deve vir receber nenhuma reforma ou receberá uma miséria, comparativamente ao que será o nível de vida daqui a 20-30 anos. Vejamos a lógica: Situação1: Manter um profissional Sénior em funções mais 5 anos c/ salário de 2.000Eur/mês e não dar emprego a um jovem em início de carreira c/ 1.000 Eur/mês: Receitas de impostos e contribuições - 1.100 Euros do Sénior e nada do Jovem (não tem emprego). Situação 2 : Mandar o Sénior para a reforma e empregar o Jovem: Receitas: +762 Eur incluindo os impostos do jovem e IRS do reformado. Despesas: 1300 Eur da reforma do Sénior. Saldo:538 Euros negativos. Ou seja Situação1 - Saldo positivo de 1.100 Euros, Situação 2 - Saldo negativo de 538 Euros. A diferença são mais de 1.600 Euros/mês. Estes valores são aproximados mas dão uma idéia do que é a lógica seguida. Corta-se as pernas da carreira da geração seguinte por conta de maior receita imediata. É crú mas é assim. Ou então, como já alguém disse: Vão para fora.
2 comentários:
Ir para fora, uma boa ópção...quem sabe não vou para fora?Uma ópção sem dúvida, mas nunca para ser um escravo do capitalismo desenfreado!
Isto está mauuuuuuu
sim, bela lugosi's, de facto o capitalismo é cada vez mais o ideoma corrente, é impossivel escapar... talvez apareça por aí um movimento ou alguma reacção cultural fortemente reivindicadora e procurando em certa medida reviver uma realidade que ja´ficou no passado. Algumas pessoas já o fazem, mesmo dentro do sistema do capital, o alentejo e o algarve são um bom exemplo disso, mas, obviamente continua a ser sustentado pelos regimes sociais dos países de origem desses "romanticos".. quanto á nossa vidinha prática de (quase)recém licenciados resta-nos esta escolha sim... saír daqui e ir servir outro alguém , ao menos por um preço mais justo.
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