No passado dia 15 de Julho, houve eleições intercalares na Câmara Municipal de Lisboa. Isso já todos nós sabemos. Também sabemos que ganhou o PS, sendo que o executivo camarário (aqui entenda-se vereadores) passa a ser controlado pela esquerda (11 contra 6) e agora Lisboa, terra minha mui querida e amada? Que será de ti, visto daqui a dois anos, sim 2 anos, irão haver novas eleições autárquicas e novo executivo camarário será (?) conduzido ou reconduzido, conforme o desempenho que a nova vereação se portar.
No que diz respeito aos efeitos das eleições, PSD e PP, perderam as vereaçõe sque detinham... Carmona Rodrigues, consegue tirar votos tanto ao candidato apoiado pelo PSD, como ao do PP, provando que afinal ainda há gente que acredita nas ideias de Carmona Rodrigues. um terramoto ameaça desabar o PSD, e isto não se compreende: porque cada vez que um partido perde eleições pensa-se que tem-se que logo fazer eleições para lider partidário, mas que diabo se passa aqui?
Se pretende-se fazer de Portugal um pais democrático e plural, há que primeiramente pensar o que se está a fazer, lembrem-se que os dois grupos de cidadãos de Lisboa que apresentaram candidaturas conseguiram incomodar os partidos politicos do status quo, relegendo um deles - o PP - para fora das vereações. Creio que está na altura de pensarmos na utilidade dos partidos politicos.
Tenham boas férias...
2 comentários:
Ora bem Jorge, independentemente das opções políticas de cada um, parece-me que é evidente a necessidade de repensar o papel dos partidos políticos, o que equivale a dizer da democracia, nos moldes pouco dínâmicos em que se vêm instituindo. Democracia...o vocábulo ainda vale alguma coisa, mas não pode valer tudo.
Sem duvida que está na altura de se começar a contestar a verdadeira ditadura do partidarismo, partidarismo esse que conhece um cenário de excelencia em portugal desde 25 de abril de 74.
Ultrapassando a fugaz incursão do governo de coligação PSD-CDS PP não se conhece outro governo que não se constitua debaixo das bandeiras rosa ou laranja. É um verdadeiro problema da democracia o clientelismo político e o vicio nos sistemas. Sem duvida que temos de começar a acordar para a política ativa e sobretudo alternativa.Penso que as eleições intercalares em Lisboa deram um sinal importante para esta necessidade de mudança, esse sinal chama-se Abstenção.
O partidarismo é quanto a mim um paradigma do século XX, o seculo XXI trará novas modalidades de fazer política. A comunicação cada vez mais facilitada de pessoas e de informação terao na constituição de alternativas políticas uma provavel influencia.Para além disso a cada vez maior democratização do ensino contribuirão (espero e desejo, mas sem certezas)para uma maior capacidade critica dos individuos face á sociedade.
Haja força e capacidade de reflexão sobre a política e a sociedade. só a reflexividade é capaz de contestar e derrotar a tradição...chatos são os periodos de latencia, como aquele qeu vivemos actualmente.
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