Reflectindo sobre a situação de emprego/ desemprego em Portugal deparamo-nos com subtilezas realmente preocupantes.
O desemprego em termos gerais é gritante mas pior do que isso é o incontornavel aumento da burocratização nos acessos ao emprego que tornam a aquisição de um lugar no mundo do trabalho numa autentica odisseia de sucessivas derrotas.
Obviamente que o mundo evoluio, e que as exigencias de hoje não podem ser as mesmas do passado, e quando me refiro ao passado não estou a remeter-me a um tempo longo, mas há simplesmente uma geração atras. Na geração dos nossos pais pouco mais de uma decada de estudo servia para aceder facilmente ao emprego publico de estatuto médio e o nono ano já dava direito a emprego de secretária na polícia de segurança publica. Só para os cargos políticos ou gestão de topo eram requeridos estudos seuperiores.
Os concursos publicos eram também muito mais acessiveis... ( ou quem sabe, e relativizando um pouco as coisas igualmente dificeis tendo em conta o nivel escolar dos candidatos)
Mas para o geral dos empregos as qualificações eram na sua maioria adquiridas no local de trabalho, aprendidas em contexto real. só assim podemos conceber a existencia de licenciados e mestrados a par de antigos trabalhadores com não mais do nono ano em muitos empregos publicos.
Contráriamente , nos dias que correm não só é necessário que as pessoas passem mais anos a estudar sob a pressão de uma derrota a nivel laboral apos a conclusão dos estudos, como quando terminam os referidos lhes são sempre exigidas mais e mais competencias.
Pior do que isto, estas deverão ser pré-adquiridas, ou seja, as empresas demitem-se cada vez mais da função de fornecer formação aos seus empregados o que remete os individuos para a rotina da frequencia de cursos de formação uns atras dos outros ... porque, quando finalmente acabam a formação requerida para acederem a um determinado emprego, muitas vezes os lugares já estão ocupados e esta não lhes garantirá emprego em muitos outros lugares.
Resta-lhes então abraçar um dos muitos empregos mal remunerados que enchem as listas do centro de emprego e das agencias de emprego temporário ou submeterem-se a mais um curso de formação como quem comopra em boa fé o bilhete da lotaria instantanea...
Mais uma vez, como não posso deixar de refereir sempre que toco neste tema, já dizia Gabriel o pensador...
Essa é a dança do desempregado, quem ainda não dançou está na hora de aprender, a nova dança do desempregado , amanhã o dançarino pode ser você.
O desemprego em termos gerais é gritante mas pior do que isso é o incontornavel aumento da burocratização nos acessos ao emprego que tornam a aquisição de um lugar no mundo do trabalho numa autentica odisseia de sucessivas derrotas.
Obviamente que o mundo evoluio, e que as exigencias de hoje não podem ser as mesmas do passado, e quando me refiro ao passado não estou a remeter-me a um tempo longo, mas há simplesmente uma geração atras. Na geração dos nossos pais pouco mais de uma decada de estudo servia para aceder facilmente ao emprego publico de estatuto médio e o nono ano já dava direito a emprego de secretária na polícia de segurança publica. Só para os cargos políticos ou gestão de topo eram requeridos estudos seuperiores.
Os concursos publicos eram também muito mais acessiveis... ( ou quem sabe, e relativizando um pouco as coisas igualmente dificeis tendo em conta o nivel escolar dos candidatos)
Mas para o geral dos empregos as qualificações eram na sua maioria adquiridas no local de trabalho, aprendidas em contexto real. só assim podemos conceber a existencia de licenciados e mestrados a par de antigos trabalhadores com não mais do nono ano em muitos empregos publicos.
Contráriamente , nos dias que correm não só é necessário que as pessoas passem mais anos a estudar sob a pressão de uma derrota a nivel laboral apos a conclusão dos estudos, como quando terminam os referidos lhes são sempre exigidas mais e mais competencias.
Pior do que isto, estas deverão ser pré-adquiridas, ou seja, as empresas demitem-se cada vez mais da função de fornecer formação aos seus empregados o que remete os individuos para a rotina da frequencia de cursos de formação uns atras dos outros ... porque, quando finalmente acabam a formação requerida para acederem a um determinado emprego, muitas vezes os lugares já estão ocupados e esta não lhes garantirá emprego em muitos outros lugares.
Resta-lhes então abraçar um dos muitos empregos mal remunerados que enchem as listas do centro de emprego e das agencias de emprego temporário ou submeterem-se a mais um curso de formação como quem comopra em boa fé o bilhete da lotaria instantanea...
Mais uma vez, como não posso deixar de refereir sempre que toco neste tema, já dizia Gabriel o pensador...
Essa é a dança do desempregado, quem ainda não dançou está na hora de aprender, a nova dança do desempregado , amanhã o dançarino pode ser você.
1 comentário:
A dança do trabalho temporário é a minha!
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