Por vezes acontece confundir-se o Antropólogo com uma espécie de missionário e auxiliar dos "fracos" e "oprimidos".
Segundo entendo, Cabe ao antropologo entender a natureza e os comportamentos humanos mais do que acreditar pura e simplesmente na sua "intrinseca" bondade.
Ser antropólogo não é, embora nem sempre o pareça , ser um romantico Rousseauniano .
Ser antropologo é mais do que isso e implica que tal como nos distanciamos da nossa cultura para compreender a do outro, que consigamos também distanciar-nos da simples ideologia e da crença e ou preconceito, seja ele positivo ou negativo.
Por vezes e, não me refiro apenas aos antropólogos, mas a todos os cidadãos, fica-nos "mal" os discursos políticamente menos correctos.
Perante isto a escolha é simples: ou aderimos ao politicamente correcto e aceitavel e mantemos a ordem establecida , ou atrevemo-nos a desafia-la e a vasculhar os recantos da realidade.
Na minha humilde opinião , não só esta ultima alternativa é a que nos garante lugar no espectro das ciencias humanas, como só assim atingiremos algum conhecimento válido e contributivo para o bem social.
2 comentários:
Oi Sapiens, segunda baso para os trópicos, isto está bué da fixe. Tá um blog com ritmo!!Lá lixei a imagem de indivíduo sabedor, responsável e competente lol.
Hahaha, individuo sabedor, responsavel e competente? iihhihih
acho que te chega o Sabedor por agora. Quando puseres a sabedoria em prática os outros reconhecer-te-ao a competencia e a responsabilidade :D
Boa sorte aí nos calores de vera cruz. hehehe
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