quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Curiosidades

Esperando que o termo curiosidades não constitua motivo de iletracia da minha parte, como parece ter sido o caso apontado por um anónimo, num comentário ao post curiosidades linguísticas da Sapiens, chamarei de curiosidade ao facto de no Brasil as farmácias se revelarem muito mais amplas, no que concerne às atribuições e competências legalmente instituidas para venda de produtos, do que em Portugal. Ainda em Lisboa, enquanto me comunicava com uma amiga de nacionalidade brasileira, não raras vezes estranhei o facto de me dizer que tinha que se ausentar para ir à farmácia carregar o "celular". Confesso que nessas alturas dava comigo a pensar se aquela pessoa estaria realmente bem. Ao chegar ao Brasil deparei com farmácias que para além de medicamentos, vendem desodorizantes, arroz, feijão, pastilhas, efectuam carregamentos de telemóveis e até gelados lá podem ser encontrados. Achei curioso...mas talvez não seja. Outra curiosidade, mas que talvez não seja, é o facto de paralelamente com os serviços públicos de transporte, existirem particulares que adquirem uma licença para o transporte de passageiros, em carrinhas de mais ou menos 9 lugares que deixam de ser contabilizados quando ficam lotadas, não tendo nada a ver com taxis, pois esses existem com sinais marcadamente distintivos. O curioso é que mesmo nesses veículos, as pessoas podem ir de pé, esmagando os "pesitos" dos que vão sentados. Será caso para perguntar se valerá a pena ir sentado:) Experimentei ontem, mas infelizmente fui sentado lol. O sector de transportes rodoviários é complementado pelos "motoboys", ou seja apanhamos uma moto para nos deslocarmos, sendo o seu preço mais reduzido que o dos taxis. Ok...as motos não se apanham..dá a ideia que vêm no ar e o pessoal está todo à cata para agarrar uma ou então que o pessoal anda tipo galgos a correr desenfreadamente numa pista oval perseguindo motos. lol

4 comentários:

Marta disse...

Mas olha que a mota dava um jeitão em hora de ponta! :)

Henrik disse...

Curiosidade felizmente nunca será motivo para iliteracia:) Curioso, é acharmos curiosas as curiosidades que existem nos outros lugares curiosos neste planeta curioso cheio de gente igualmente curiosa, lol.

P.S. ok, abusei da curiosidade, nas enfim, curioso é haver quem utilize blogues e a protecção do anonimato para ofender como foi o caso desse anónimo no curiosidades Linguísticas. Dispensam-se tantas vezes moralidades dessas..enfim..abraço.

bela lugosi`s dead (F.JSAL) disse...

Tenho uma dúvida...eu sempre pensei que iliteracia se escrevia iliteracia (passe o pleonasmo...opss!!isto não é um pleonasmo!), mas confesso que ao verificar que o anónimo parecia saber tanto da coisa e após consultar alguns dicionários de português do Brasil, onde a palavra nem constava, optei por seguir os conhecimentos dos doutos sem pretensões, pressionando com esse intuito as teclas que constituiriam o termo que designa a falta de capacitações para entender uma mensagem e que para mim passou também a significar desconhecimento da totalidade das regras gramaticais ou pelo menos o não evidenciar do seu total conhecimento. peço ajuda para saber se, se podem usar ambos os termos ou se ao invés, algum deles está errado. Abraço

sapiens disse...

Haha, como podes ver pelo post seguinte, no que respeita aos transportes publicos é uns com tanto , outros com tão pouco. Na suécia os transportes viajam quase vazios.. facilmente tens uma carruagem vazia só para ti ou partilhas o autocarro com meia duzia de pessoas...


Decididamente não há nada como a pouca densidade populacional. Controlo de natalidade já! pronto, escapou-se-me.

A verdade é que na suécia o numero é tao reduzido que ja se vão vendo muitas mães e muitos pais com filhotes pequenos, o estado paga-lhes pague bem para tal.pessoalmente acredito ser preferivel uma política de filhos on demand do que em excesso... mas esta ideia cheira tão mal ao capitalismo.