Qual o momento certo para fazer uma pausa, quando utilizamos a observação participante? Existem alturas em que parece que não estamos a conseguir nada de realmente útil para os obectivos do nosso trabalho, o que fazer? Sair temporariamente? Será que pensamos não ser útil aquilo que mais tarde se revelará importante? Estou numa dessas fases. Provavelmente preciso sair para processar informação, digeri-la. Vamos ver.
2 comentários:
Curiosamente também me encontro numa dessas fases... as respostas que obtenho começam a tornar-se repetitivas, embora se acrescente sempre algo mais a cada entrevista que consigo, não obtenho nada de realmente novo. sinto por isso que talvez esteja na altura de parar um pouco, reflectir e refazer questões. Se me aconselharam no incicio que um bom guião faria equivaler duas ou tres entrevistas a 10 ou mais menos bem estruturadas , a verdade confirma-se. Após a realização de bastantes entrevistas está na altura de parar, digerir e refazer questões para que as próximas entrevistas possam finalmente complementar todos os pontos que necessito de abordar. O modelo circular do método etrnográfico que aprendemos nas aulas teóricas confirma-se realmente na prática.. mas apesar de já sabermos dos livros aquilo que nos esperava, não há com certeza livro que valha a prática. É com ela que se aprende verdadeiramente. os livros servem-me agora mais para não desesperar com pequenos contratempos, afinal também li que eram normais e comuns. no final tudo correrá bem, se nós próprios nos socorrermos de bom senso, paciencia e honestidade e claro, trabalho.
E LONGA VIDA AOS BAUHAUS QUE TAMBÉM DECIDIRAM FAZER UMA PAUSA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
www.motoratasdemarte.blogspot.com
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