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Quem já teve o prazer de visionar o filme: "Tropa de Elite" , simultaneamente homologo e antipoda (dependendo da perspectiva) do Galardoado "Cidade de Deus", terá tido a oportunidade de mais uma vez reflectir sobre a temática da violencia no Brasil, abordada no post anterior pelo colega Lughosi.
De facto a realidade da favela parece perpectuar-se numa eterna luta entre lugares, posições , planos e perspectivas por parte dos cidadãos brasileiros, quase sempre com base no lugar onde se nasce seja ele fisico, economico ou cultural. Desta forma se constroem e celebram discursos de distinção e repudio de parte a parte. No video escutamos o discurso construído de dentro para fora da favela. Para conhecermos melhor não só o discurso e o ataque elaborado de fora para dentro, bem como toda uma dinamica relacional e funcional transversal á sociedade brasileira, aconselho vivamente o visionamento deste filme de excelencia.
De facto a realidade da favela parece perpectuar-se numa eterna luta entre lugares, posições , planos e perspectivas por parte dos cidadãos brasileiros, quase sempre com base no lugar onde se nasce seja ele fisico, economico ou cultural. Desta forma se constroem e celebram discursos de distinção e repudio de parte a parte. No video escutamos o discurso construído de dentro para fora da favela. Para conhecermos melhor não só o discurso e o ataque elaborado de fora para dentro, bem como toda uma dinamica relacional e funcional transversal á sociedade brasileira, aconselho vivamente o visionamento deste filme de excelencia.
2 comentários:
Sim, é verdade, os discursos enquadram-se sempre em escalas de análise, de dentro para fora, de dentro para dentro e de fora para dentro, sem dúvida. No anterior post queria salientar exactamente a manipulação que se exerce na construção de quaisquer tipo de discursos identitários, bem como a proliferação das igrejas evangélicas no Brasil, sempre em ascenção, algumas das quais já implantadas em território português. O filme cidade de deus é realmente um ícone de uma determinada realidade brasileira.bom fim de semana sapiens:)
Como complemento do que disse anteriormente e que me esqueci de referenciar, gostaria de mencionar que há dias tendo estado no consulado brasileiro em Lisboa, ouvi amiudadamente em conversas ocasionais dos presentes, alusões ao facto de aqui se poder atender telemóvel na rua, algo que já tinha ouvido noutros contextos.
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