tag:blogger.com,1999:blog-2232042914050236800.post784067512254420116..comments2023-07-06T20:36:15.322+01:00Comments on ANTROPO-REFLEXÕES: Ideiasbela lugosi`s dead (F.JSAL)http://www.blogger.com/profile/16353911550555340762noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-2232042914050236800.post-90755845591633021042007-06-27T11:12:00.000+00:002007-06-27T11:12:00.000+00:00PertinentePertinenteJay Deehttps://www.blogger.com/profile/02589570741411012104noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2232042914050236800.post-56179221700351958532007-06-27T03:33:00.000+00:002007-06-27T03:33:00.000+00:00É de facto extremamente difícil expôr num post ap...É de facto extremamente difícil expôr num post apenas, uma série de ideias que se vão debatendo ao longo de cerca de 100 páginas, mas os pontos levantados são pertinentes. Existe a prostituição por vontade própria e pela busca de prazer também (a prostituição travesti, tem pouco a ver com a feminina) e paralelamente a dificuldade em arranjar trabalho, tenho depoimentos nos dois sentidos e uns não excluem necessáriamente os outros. Quanto ao aspecto da fase infantil, é com efeito uma hipótese que coloco, visto que a grande maioria das pessoas com quem falei, são provenientes de Belém do Pará, o que faz com a visibilidade do fenómeno lá e consequente habituação seja outra. Por outro lado o Umbanda e o Candumblé promovem rituais de inversão de género e ambos são factores culturais a ter em conta numa fase juvenil.Quanto à mobilidade geográfica não tem neste aspecto, a ver com factores atrofiantes, mas sim com a busca de rendimentos mais altos ao emigrarem para a Europa ou dentro do brasil ao migrarem para São Paulo, Campinas ou Rio. Ao emigrarem para a europa, no universo que observei, auferem bom dinheiro, uma mau dia no caso de Adriana, corresponderá a 150€. Por outro lado, o saltar de cidade em cidade ou de país em país, tem a ver com mercado na indústria do sexo. Quando falei na internet, referia-me essencialmente ao papel crucial que ela desempenha nos contactos mantidos com amigos, família, como meio de comunicação mesmo.É preciso verificar que o fenómeno travesti despontou no brasil com esta pujança na década de 70, não foi assim há tanto tempo.O facto de estarem a vir para cá, inclui-se numa emigraçao brasileira mais vasta para Portugal e que observou dois ou três períodos distintos (Teresa Baganha), incluindo-se o das travestis no mais recente, anos 90, os fenómenos não são indissocáveis. Agradeço os vossos comentários:)mas é complicado em posts dar toda a ideia pretendida, no fundo o que tenho tentado fazer é dar assim umas snapshots, a visão de umas paisagens de uma realidade que creio ser desconhecida pele maioria.bela lugosi`s dead (F.JSAL)https://www.blogger.com/profile/16353911550555340762noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2232042914050236800.post-86263186559917802052007-06-27T02:45:00.000+00:002007-06-27T02:45:00.000+00:00Bela, falas em mobilidade geográfica. Não será (ta...Bela, falas em mobilidade geográfica. Não será (também) pela necessidade de “fugir” dos meios atrofiantes que fazem questão de lembrar (e “exigir”) o sexo com que se nasceu? <BR/><BR/>Sobre a prostituição:<BR/>Há, naturalmente, transexuais (equivalente ao travesti no Brasil)que se prostituem porque esse é o seu desejo. No entanto, não há que esquecer a dificuldade que há em empregar-se noutros meios, quando o nosso BI apresenta um nome masculino (se formos um transexual Male To Female) e a nossa aparência indicar que somos mulheres…<BR/><BR/>Cultura/ Biologia:<BR/>Defendes o interaccionismo. Quais seriam, então, os factores de aculturação na fase infantil que estariam envolvidos na "travestismo"? <BR/><BR/>Henrik, concordo em grande parte com o teu comentário, mas existindo fenómenos individuais, são sobre esses que a Psicologia tem, necessariamente, de se debruçar... E isso não invalida que se deixe de considerar a influência dos factores sociais, biológicos, antropológicos, etc, nesses fenómenos individuais. É que nessa perspectiva, a sociologia é redutora (e nos deixa a todos sociopatas) cada vez que analisa as questões... sociais! ;)cuscavelhttps://www.blogger.com/profile/15412734790171055927noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2232042914050236800.post-57550692884156944072007-06-27T02:08:00.000+00:002007-06-27T02:08:00.000+00:00Sem dúvida que a proposta fornecida tem muitos pon...Sem dúvida que a proposta fornecida tem muitos pontos válidos e próximos de uma explicação global. Porém, em todos os fenómenos sociológicos há um <BR/>fenómeno individual. Infelizmente, a tentativa actual é a de demonstrar, contrariamente à psicologia, que tudo se pode explicar se atentarmos nas completas sócio-culturais no seu vasto complexo de apresentações. Contudo, a meu ver, essa abordagem consiste num erro e num erro grosseiro, pois é esquecer que podemos estudar e até provocar fenómenos de massa, ajuntamentos de forma relativamente fácil. Porém, no caso do fenómeno 'travesti' não existe propriamente um elemento novo, o que existe e é bem referido, é uma globalização provocada por um advento da Internet que propicia esses contactos e que vai tornado cada vez mais misógino o mundo humano contemporâneo.Contudo, essa 'travestização'dá-se em culturas africanas pouco populares (no duplo sentido) e em algumas tribos tanto da Australia como do continente americano, aí não creio que a Internet intervenha. há um outro factor a relevar, a psicologia tentou reduzir tudo a fenómenos psíquicos, sabemos que de certo modo isso até nos tornou algo esquizofrénicos, algo alucinados e será bom que a antroplogia e a sociologia não enveredem por caminhos redutores. Importa aqui, para retira conclusões um pouco mais definitivas, saber que factores psicológicos levam a essa «alterização» da personalidade. Como é muitíssimo bem visto, há uma certa tebdência para se sentir aprisionado no corpo, ora isso não é só um fenómeno social, porque antes de sermos sociais somos indivíduos sociais, e parece-me que esse factor do terceiro sexo (que é propriamente o que o autor citado se estava a referir,a expressão é 'gender') como modo de masacarar determinados actos tem uma componente sociológica, antropológica portanto, uma psicológica claramente, e outra biológica (e aqui refiro-me a tendências não escolhidas mas às quais a mente dos travestis se adaptam) esses factores são complemetares e não reduzidos ou redutíveis uns aos outros. <BR/><BR/>Para finalizar: bom texto. Muito interessante, continuar com o bom trabalho =)Henrikhttps://www.blogger.com/profile/08173765041107800602noreply@blogger.com